quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

9 meses

Sinto que preciso parar de me cobrar, pois isso tem me feito mal e enchido meu coração de preocupação. Me cobro muito como mãe, quero ser perfeita, as vezes quando fico nervosa caio no remorso. E descobri que não tenho descansado aos pés da cruz, afinal, educar e ser exemplo é o máximo que posso fazer, mas quem convence é o Espírito Santo de Deus, portanto, não posso fazer nada, absolutamente nada além do que posso e do que foi designado a mim.
Medo de errar, de não dar conta, de querer sempre fazer mais e melhor. Será que é mal de todas as mães?
Comentei com a Lili sobre isso e ela me disse que apenas ter aberto mão do emprego já fiz muito pela minha filha. E é verdade...é umas das coisas que me faz ter a consciência tranquila de que estou tentando ou sendo uma boa mãe.
Hoje foi uma cliente no sacolão e quando ela viu a Maria Eduarda dormindo tranquila no berço ela disse: Nossa, que bom você poder trabalhar e cuidar da sua filha, é um grande privilégio isso.
E depois leio um texto sobre a importância da família e vejo que muitas das preocupações, aflições e algo mais se tornam tempestades no copo d'agua.
E vem a Marcela e me empresta um filme chamado: Como estrelas no céu, toda criança é especial. Hum!!! Confesso que abracei, beijei, disse palavras doces para minha princesa. E o papai que viu apenas o finalzinho do filme fez questão da Maria Eduarda dormir conosco..rsrs (pra variar).
O filme retrato a impaciência, ignorância, falta de atenção dos pais com uma criança. Mas isso é uma realidade tão grande e próxima de nós que as vezes não notamos.
Vejo minha irmã com quatro meninas: isso mesmo, quatro lindas meninas...cada uma com sua beleza diferente. Vejo o quanto ela se dedica, o quanto da a vida pelas filhas, o quanto busca cerca-las de amor e atenção. Admiro e me orgulho muito de poder ter uma irmã assim e ser um grande exemplo pra mim.
E por ai Deus vai mostrando os pequenos baratos da vida...as pequenas coisas, os detalhes. Lições de vida, lições de mães.
A Maria Eduarda fez 9 meses....meus olhos se enchem de lágrimas só de pensar. Ela ta um "grude" comigo. Não pode me perder de vista que chora. É sua forma de chamar a atenção, de dizer que ama, de dizer que me quer por perto.
É o que Deus quer de nós também..esse grude. Jamais vou conseguir imaginar o amor de Deus por mim, mas hoje, através do sentimento maravilhoso de ser mãe, consigo entender mais um pouquinho o que Deus quer de mim como filha: dependência total. Ser como criança em seus braços...
"Mas as vezes sou levada, pela vontade de crescer, torno-me independente, e deixo de simplesmente crer".
Assim como diz a música citada acima, perco momentos de cafuné e aconchego...
Por isso, enquanto posso, enquanto consigo, aproveito essa inocência, esse amor sincero e puro, o olhar doce e meigo da minha filha, pois é tudo isso que ela tem me oferecido nesses 9 meses.

Beijos

Fer :)

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