quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Comer, comer..é o melhor para poder crescer

Acabei de ler uma matéria interessante no site http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer "Falta de afeto entre mãe e filho pode levar a obesidade na adolescência". Gostei muito deste artigo e quero compartilhar algo vivido diariamente com minha princesa.
A Maria Eduarda nunca me deu trabalho com a alimentação. A primeira vez que dei papinha, claro que ela fez aquela carinha estranha, cuspindo tudo, afinal, vivendo 6 meses de leite materno e agora introduzindo uma alimentação diferente, tem que estranhar né. Me lembro que comecei  numa terça-feira e já na quinta-feira ela abria a boca querendo a papinha (minha irmã ficou boba, afinal, ela tem experiência com 4 princesas em casa). Sempre comeu muito bem, eu colocava todos os legumes e verduras na sopinha, tempero gostoso com cebola e alho e todo dia um novo cardápio bem fresquinho. Claro que seguia as orientações da pediatra, mas cá pra nós, não podemos ficar bitolados apenas nas receitas médicas. Eu dava várias frutas, sucos, receitinha de vovó, dicas da vizinha e nada de mal aconteceu, apenas as perninhas grossas e gostosas da Maria Eduarda iam mudando a cada dia..rsrs
Quando ela passou da papinha para nossa comida a coisa não foi diferente. Se adaptou muito bem, não mudamos o tempero em nada, apenas diminuimos o sal.
O que percebi e percebo até hoje é o estímulo para ela comer bem. Não basta apenas servir uma banana pra criança comer, ela tem que ver os pais comerem, no meu caso, a vovó Darci também.
Como "moramos" no sacolão, o acesso a frutas e verduras é muito mais fácil, eu sei disso, mas nunca abri mão de variar nos sucos e comidas, incentivar com frutas diferentes todo dia.
Eu dava a tampa da laranja pra ela e comia o resto. Dava uma banana e comia outra. Dessa forma, fomos estimulando a pequena com hábitos alimentares pra lá de saudável.
Hoje, quando o Clóvis chega com a caixa de uva ela já pede. A caixa de banana fica ao alcance dela e ela também nos pede. Eu digo que filho de peixe, peixinho é. Outra coisa: a criança come aquilo que comemos. Quando digo que a Maria Eduarda come de tudo, muitas pessoas me perguntam, ela gosta de jiló? Respondo que não sei, pois não fazemos porque aqui ninguém come. Mas deixar de comer uma ou outra coisa é normal, até porque a medida que o tempo passa, a criança vai apurando os sabores, aceitando outros e negando vários. A criança come aquilo que você come. Como aqui comemos cabotiá, quiabo, chuchu, etc, a princesa come de tudo, portanto, a criança deve ser estimulada com as mais variadas verduras possível.
Na igreja, em vez de levar biscoito, etc, porque não levar morangos picados? porque não levar uma banana quando for dar uma saidinha? Dessa forma a criança vai sendo estimulada diariamente a uma boa alimentação.
E há quem diga que no meu caso, por ter um sacolão, tudo fica mais fácil...mais aqui também tem balas, pirulitos, fandangos e não é que a princesa já sabe o que é bom nessa vida? srsrsrs. Ela aponta querendo fandangos, não sou uma general para recusar essas delícias (até porque enquanto escrevo esse post a princesa dorme e eu devoro um pacote de Baconzitos..rs), libero uma vez na semana pra um pirulito, um fandangos, o resto, é fruta e verdura a vontade.
Fica aqui uma dica simples, espero que seja útil para as mamães. Ha!!! Tem que cantar, fazer teatro, gritar viva, pular, dançar, fazer o que for preciso para que a hora do almoço e jantar seja um momento gostoso para a criança.

Beijos
Fer :)

Um comentário:

  1. Tá certinha amiga!!! Vejo pelo Bê que começou a gostar de salada quando eu comecei a comer mais salada no meu dia a dia. A criança é o reflexo dos pais. beijos
    www.jeitinhos.blogspot.com

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